Felação e Cunilíngua. A arte do sexo oral
A arte de excitar e dar prazer no pênis com a boca se denomina felação, enquanto cunilíngua é o ato de excitar e dar prazer com a boca na vulva. A arte do sexo oral consta nos antigos manuscritos do Kama Sutra, tendo um capítulo inteiro dedicado a esse prazer.
Quase todos, homens e mulheres adoram esse tipo de excitação e prazer. Muitos que praticam podem ficar incertos de como agradar o parceiro sexual. Para o homem, a felação é fundamental na obtenção de prazer durante a relação sexual, assim como para as mulheres. A prática contribui para a harmonia do casal. O prazer da mulher também satisfaz o homem, pois ele se delicia ou vê-la gozar e por fazê-la gozar.
O sexo oral em uma mulher é uma das melhores preliminares que se pode fazer para aumentar a excitação. Mas antes de fazer é preciso saber fazer. Muitas mulheres reclamam que os homens em sua maioria não sabem fazer bem feito e desconhecem direito os pontos erógenos da excitação.
As preferências no sexo são construídas pelas nossas experiências ao longo da vida, inclusive aquelas que a pessoa tem sozinha, durante a masturbação ou enquanto fantasia. Uma educação mais conservadora ou repressora pode interferir nas reações e escolhas também.
Conversar com seu parceiro ou parceira sobre isso é sempre o melhor caminho. Pode ser que um dos parceiros esteja fazendo pressão demais ou de menos por exemplo, ou pode ser que a região estimulada não é a que desperta mais prazer. Não deixe se inibir pelo assunto. Se a conversa sobre o assunto, seja de sexo oral ou de intimidade e sexualidade é difícil para o casal, pode ser que exista um problema de relacionamento mais abrangente.
É obvio que os limites de cada um precisam ser respeitados também. Se o casal já conversou, já tentou variações, e o sexo continua sendo um incômodo para um dos parceiros, ai não tem jeito. É preciso que a outra parte ceda também. Toda a relação envolve algumas concessões, de ambas as partes e o sexo oral é apenas uma das inúmeras possibilidades do repertório de intimidade e de prazer que um casal pode experimentar.
O bom de ter intimidade com alguém é poder discutir tudo isso, tentar inovar, voltar a conversar, e então decidir em conjunto o que é melhor para os dois. E intimidade, vale lembrar, vai muito além de viver junto com alguém por mais de 40 anos. É um processo dinâmico que envolve uma profundidade e uma complexidade muito maior. Já em uma relação casual, é preciso ter sensibilidade e prestar muito atenção aos sinais e reações do outro para não ultrapassar o sinal vermelho.
No tantra e no kama sutra tudo que é desejável por ambos é permitido. Com experiências e ajustes tudo se encaixa.
Dicas para novas experiências:
Para ele:
Teste posições novas, pois podem proporcionar sensações diferentes e tirar o sexo da rotina. Uma delas é a seguinte: peça ao parceiro para que ele fique sentado na beirada da cama enquanto você fica ajoelhada diante dele para fazer o oral.
Outra ideia interessante é quando a mulher fica sentada na cama e o homem se posiciona de pé diante dela. Para incrementar, vale incluir as dicas anteriores para explorar mais o corpo dele com as mãos.
Para ela:
Fica mais confortável para ambos colocar um ou dois travesseiros embaixo do bumbum dela. Além dele não precisar ficar inclinando a cabeça para baixo, o que é um incomodo, este ângulo faz com que a língua vai mais reta em direção ao clitóris, tornando tudo mais gostoso.
68 – Sim você leu direito. O famoso 69 é delicioso, pois consiste em os dois fazerem sexo oral um no outro simultaneamente, geralmente deitados de lado. Acontece que, para muita gente, é complicado se concentrar em dar e receber ao mesmo tempo. O 68 é uma adaptação que permite que cada um desfrute do prazer na sua própria vez. E como funciona? O homem se deita de costas, de barriga para cima, com os joelhos flexionados e os pés apoiados no colchão. Com as pernas voltadas para a cabeça dele, ela deita de costas sobre o par, posicionando a vagina bem na cara dele. Caso sintam dificuldades, podem fazer o 68 de lado.
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